quinta-feira, 1 de abril de 2010

Tempo Perdido

Não sei porque erro neste limbo
Arrastando-me por viagens inóspitas
Cheias de sombras e gritos murmurados
Em silêncios de explosões de Humanidade
Olho através de vultos cerrados
Suspiro por aqueles que outrora,
Suspiraram pelas mesas,
Por folhas virgens ante mim...
O fumo do cigarro alivia-me
Dança melancólicamente envolvendo-me
Adomermecendo-me
Libertando-me para um mundo de caos...
O meu mundo!!!
Em mim nada existe, tudo erra...
Tudo se absorve na minha dor,
E tudo afasto com uma apatia violenta,
O cinzeiro de vidro persiste em me chamar,
Vejo-me cinza,
Num destino que me espera ao longe,
Numa eterna espera de eternidade,
Num vazio,
Numa escuridão,
Numa deambulação,
Entrgo-me ao destino....
Espera...
Os ponteiros do relógio
Esvaziam-me persistemente,
Mais um bater de vida para fora de mim,
Mais um momento perdido,
Um eterno esbanjar,
A certeza de me perder,
Na velocidade da vida.....

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